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Franco-Maçonaria

• Origem

Uma das sociedades secretas de que mais se falou na face da Terra foi a Franco-Maçonaria.
Chamar a franco-maçonaria de sociedade secreta é provavelmente um tanto inadequado, desde que membros da associação declararam que o grupo não é mais tanto uma sociedade secreta, mas sim uma sociedade que mantém alguns segredos. Muitos dos ex-membros maçons já publicaram artigos sobre os rituais franco-maçons, que é espantoso que qualquer de seus mistérios sejam abandonados.
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As origens da franco-maçonaria são inteiramente obscuras. Existem muitas hipóteses em relação à sua formação. Pelo menos três das explicações são as mais prováveis.
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•••••••Os primeiros maçons, ou pedreiros (em francês, maçon quer dizer pedreiro), foram, de modo geral homens livres. Em determinada época, as várias habilidades do ofício representavam um prêmio por causa da grande quantidade de igrejas, castelos e catedrais que estavam sendo construídos. Pedreiros e outros artesãos, ao contrário de servos e lavradores, tinham liberdade de ir e vir, porque eram competentes no negócio da construção e podiam viajar e encontrar trabalho à vontade. A partir de então se tornaram conhecidos como pedreiros livres, ou franco-maçons. Eles trabalhavam em pedra de cantaria (um tipo de pedreira livre) e eram, “pedreiros de cantaria”, que evoluiu para “pedreiros livres”.
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A última e mais provável explicação vem do termo francês franc-macon, ou pedreiro livre, trabalhador a quem uma igreja concedeu um contrato para trabalhar na sua propriedade, sendo, portanto, “livre” de taxação ou regulação pelo rei ou pela municipalidade local.
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•••••••Uma das principais tradições franco-maçônicas surgiu quando os maçons livres se reuniam para construir um edifício grande. Primeiro eles construíam um “alojamento” para abrigar-se e alimentar-se enquanto completavam a empreitada, podiam ser alojamentos temporários, para poucos meses de trabalho ou permanentes para muitos anos de trabalho. Essas estruturas evoluíram para as lojas maçônicas dos dias modernos, são os centros dirigentes dos franco-maçons.

• Os símbolos

Os maçons foram buscar em fontes distintas os elementos que sinalizam e sintetizam seu mundo particular.
Pesquisar o significado dos símbolos maçons é o cerne do desenvolvimento iniciático. Essa busca começa no dia da iniciação. Não existem maçons que sabem e maçons que ainda não sabem, só existem os que ainda buscam.
O que significam, afinal tantos símbolos? A resposta é: se você quer saber, torne-se um deles e descubra por si mesmo.
O objetivo da fraternidade é permitir que o homem “construa” a si próprio nos planos intelectual, moral e espiritual. Por isso, as ferramentas inspiradas no mundo da construção são importantes se entendidas no nível simbólico.
Os ritos, por sua vez, não podem ser resumidos a dicionários para ser compreendidos. O que eles propõem são pistas de reflexão. Os iniciados vão explorá-las sozinhos ou em grupos.
A evolução de um maçon é orgnizada em graus. Cada grau corresponde a um conjunto de símbolos, e há mais de 90 diferentes originários dos ofícios ligados à construção civil:

Malho

O malho é uma espécie de martelo de ferro ou pau, ele é usado para se bater o ferro em brasa na bigorna. Na maçonaria representa a ferramenta de trabalho do Aprendiz, para alegoricamente, desbastar a pedra ou educar a agreste e inculta personalidade para uma vida ou obra superior. O malho simboliza a vontade, energia, decisão, o aspecto ativo da consciência, necessário para vencer e superar os obstáculos.

Cinzel

O cinzel é um instrumento cortante em uma das extremidades e é usado especialmente por escultores e gravadores. Para os maçons representa o intelecto e sugere o trabalho inteligente. Instrumento do grau de Aprendiz. Simbolicamente, serve para desbastar a pedra bruta da personalidade.

Compasso

Instrumento com que se descrevem curvas que tem todos os pontos equidistantes de um centro. A Maçonaria adota o Compasso como um de seus grandes símbolos e o coloca sobre o Altar da Loja enlaçado com o Esquadro para simbolizar a Macrocosmo, e a Bíblia para significar a sabedoria que ilumina e dirige tanto o Macrocosmo como o Microcosmo (neste particular o maçom). Como instrumento simbólico, é emblema de medida e justiça.

Esquadro

Na contrução civil - Instrumento para medir ângulos retos e tirar linhas perpendiculares e paralelas.

Maçonaria - Um dos símbolos mais usados, que, junto ao compasso, representa o emblema mais conhecido dos maçons. Simboliza a Equidade, Justiça e Retidão, e constitui a jóia do cargo de venerável Mestre, porque este deve ser o maçom mais reto e justo da Loja.
Em conjugação com o compasso, que representa Deus, ou o Eu Superior, para o qual deve o iniciado dirigir constantemente suas aspirações, o esquadro substitui o quadrado para representar o mundo, ou o eu inferior com seus desejos e paixões subjugadas e dominadas, e recorda ao maçom que deve buscar unir-se à sua fonte de origem e desprender-se das ilusões terrenas.

Avental

É a peça mais importante na Maçonaria. Distintivo indispensável do trabalho. É o único que dá ao maçom o direito de entrar nos Templos e participar das reuniões. Sua forma e cores variam de acordo com os graus e Ritos, mas seu significado místico é o mesmo. O Avental Branco, sem adornos, do 1º grau, indica a pureza da alma, que se supõe tê-la alcançado neste grau.
O azul celeste está associado com a dedicação espiritual. Nos graus 1 e 2 não aparecem nenhum metal, pois o maçom esteve, teoricamente, se despindo de todos os metais e transmutando-os em riquezas espirituais.
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Azul: Cor da Safira que simboliza a piedade, o equilibrio, a lealdade e a sabedoria. Cor que figura nos graus 3, 4 e 14 do Rito Escocês Antigo e Aceito. É a cor celeste que caracteriza as Lojas Simbólicas e os maçons dos três primeiros graus.
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Luvas

Tem sido usado pelos maçons como marca de distinção e pureza. Depois de sua recepção, o Aprendiz recebe dois pares de luvas brancas, dos quais um se destina a ele e o outro “à dama que mais ele amasse”. A Luva branca recebida no dia de sua iniciação, tem como objetivo lembrar os compromissos assumidos pelo maçom.

Nível

É a jóia móvel usada pelo Primeiro Vigilante das Lojas Maçônicas simbólicas ou azuis. Representa a igualdade e está em relação com o enxôfre e a coluna Jachim.

Prumo

Indica que o maçom deve ser reto no julgamento, sem se deixar dominar pelo interesse, nem pela afeição.

Trolha ou Colher de Pedreiro

A trolha ou colher de pedreiro é adotada pela Maçonaria como instrumento simbólico com a qual se aplica a argamassa humana destinada a realizar a unidade. Tal qual o pedreiro cimenta as várias pedras para formar um todo que é o edifício.

Régua

A régua é o símbolo da Retidão. Representa a boa administração do tempo que deve ser divido no auto conhecimento, meditação, estudo e repouso.
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Em suma, a maçonaria é uma sociedade muito complexa e intensa em suas características, logo, seria leviano de minha parte banalizar o assunto ao ponto de colocá-lo aqui de forma resumida. Então, em outras postagens, abordarei mais sobre esta sociedade fascinante.

Fontes
Sociedades Secretas e como elas afetam nossas vidas hoje, Sylvia Browne
Revista História Viva - ano VI, nº 71

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