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Vampiros – O mito confrontando a realidade


''The Vampire'' por Philip Burne-Jones (1897)

Atualmente, o assunto e tudo que se relaciona ao mundo dos vampiros vem gerando grande polêmica e aumentando cada vez mais o fascínio dos humanos para com esses seres, ditos como mitológicos ou folclóricos. 

Os assírios, que já acreditavam neles, deixaram como legado uma espécie de oração para expulsá-los. Os eslavos e russos pregavam que era necessário cravar-lhes uma estaca - principalmente se fosse de madeira, de preferência, a do espinheiro, pois pensava-se que a coroa de espinhos de Jesus Cristo fora feita com esse tipo de madeira. Então, poderia ser transpassada em seu coração uma estaca produzida com material do gênero ou até mesmo espetar-lhe um prego na testa. 

Descritos como mortos-vivos, na maioria das vezes também podem se transformar em morcegos para poder circular com mais e maior agilidade. Dormem em caixões pela manhã – afinal, reza o mito que após uma maldição os vampiros acabaram se tornando escravos do sol, assim como os lobisomens são escravos da lua; logo, podem ser literalmente queimados ao saírem no sol, da mesma maneira que em todas as noites de lua-cheia, o homem amaldiçoado se transforma em lobo – pela noite, os ladrões de vidas saem para se alimentar do sangue de suas respectivas vítimas, fonte de energia e força vital. A não ser que haja proteção com alhos, cruz e água benta; são outros elementos usados para afugentá-los, já que causa a sensação de queimação. 

Seus instintos são aguçados. As cores de seus olhos se alteram com certa frequência, dependendo da situação em que forem colocados. Os dentes caninos são pontiagudos e grandes, para que consiga perfurar a pele com facilidade e beber sangue. Mas a aparência assustadora de monstro pálido, deformado e até mesmo com chifres, foi aos poucos substituída pela boa lábia e sensualidade; o desejo tomou o lugar do medo. Os vampiros conseguem atrair facilmente suas presas e acabou por ser então, um  perigoso e ágil predador. 

- Entretanto, não existe alguma perfeita descrição da aparência dessas criaturas, já que ocorreram modificações nos relatos com o passar dos tempos e outras pessoas acreditem em uma diferente imagem.

• O nascimento do mito


Desenho associando Vlad III a um vampiro. 

Cada lugar, sua crença. Cada época, contos diferentes.

Mas afinal, como é que os vampiros – antes conhecidos como o próprio demônio – chegaram a ganhar tal repercussão e fama? Já sabemos que a história do Drácula é verdadeira.
O príncipe romeno Vlad III, chamado Drácula, viveu na Transilvânia no século XV e foi associado ligeiramente às histórias contadas sobre vampiros. Ele era conhecido pelo seu modo único e especial de tortura e execução: suas vítimas eram empaladas nuas e ainda vivas em compridas estacas que lhes penetravam o ânus e as entranhas até ao diafragma, depois as estacas eram erguidas e cravadas no solo. As vítimas reviravam demasiadamente até provocar sua morte, enfim. A partir daí, o príncipe ganhou o nome de Vlad, o Empalador

Apesar de ser causa de terror por sua falta de piedade para com os infelizes, Vlad só se tornou de fato ''Drácula, o vampiro'' quando em 1897, Bram Stoker
trouxe o assassino-empalador para a literatura, escrevendo um grande romance que viria a ser uma das mais famosas obras literárias de todos os tempos. Para poder escrever, se baseou no que fora contado em um livro de viagens de Land Beyond the Forest, onde Emily de Laszkowska Gerard faz uma dissertação em relação às superstições a respeito de vampiros na Transilvânia e, principalmente, sobre Vlad.  E então, nasce o mito através de fragmentos da obra.

A crença acaba se infiltrando na boca e ouvidos da população, da mesma forma que as pessoas fazem questão de repassar, recriando aquilo que possivelmente aconteceu.
O fato se confundiu com o surreal; a ideia de penetrar uma estaca no coração dos mortos-vivos e os métodos de tortura de Drácula o fizeram ser o pai dos vampiros e a Transilvânia se tornou o berço dos renascidos das sombras, movidos pela macabra escuridão e insaciável sede por sangue. 

• Vampiros na ficção 

Nosferatu, o primeiro e lendário vampiro cinematográfico. 

O cinema e a literatura absorveram as histórias, criando o estopim da onda vampiresca. Nos dias de hoje, qualquer mocinha faria de tudo para ser capturada e se render aos encantos de um vampiro. Abaixo segue uma lista de filmes e livros que deram vida aos seres da noite, sendo através de imagens e/ou palavras:

- Nosferatu (Nosferatu, Eine Symphonie des Grauens) é um clássico de 1922, baseado no romance Drácula, de Bram Stoker. Teve que manter o nome de seus personagens e lugares modificados, pois os herdeiros do escritor não cederam os direitos autorais para que o diretor pudesse prosseguir com o original no filme. Conde Orlok/Nosferatu é digno de pena e nem um pouco desejado como os famosos vampiros galãs. 

- Drácula (Dracula), filme estadunidense de 1931, do gênero horror, estrelado por Bela Lugosi. Foi o primeiro filme que levou as telas a história do famoso Conde Drácula. Em 1958, Christopher Lee herda o papel de Bela Lugosi e passa a ser o vampiro mais famoso do cinema até hoje. 

Fome de Viver (The Hunger) de 1983, com David Bowie – o eterno camaleão do rock – como vampiro e a belíssima e espetacular Catherine Devenue interpreta a vampira-mor. O gênero é assumido na forma mais dark e com direito a Bauhaus em sua trilha sonora.

Entrevista com o Vampiro (Interview with the Vampire: The Vampire Chronicles), filme norte-americano de 1994, baseado no livro de mesmo nome da escritora de suspenses Anne Rice. Além disso, o elenco conta com nomeados atores: Brad Pitt, Tom Cruise, Antonio Banderas e Kristen Duns
t. 

• Alguns dos principais livros que abordam o assunto: 

- A Hora do Vampiro, de Stephen King.
- Carmilla, obra de 
ficção gótica de 
Joseph Thomas Sheridan Le Fanu. 
- Crônicas Vampirescas, de Anne Rice, que reúne um conjunto de obras da escritora narrando as histórias de vários vampiros. 

- A banda italiana 
Theatres Des Vampires é conhecida por se encaixar no gênero vampiric metal, utilizando como principal fonte de inspiração para suas músicas o vampirismo.

- Embora outras coisas relacionadas ao tema tenham chegado depois, aumentando a popularidade dos vampiros, a opinião crítica da maioria afirma que não existem mais filmes, séries de televisão ou livros atuais que consigam trazer ou capturar a verdadeira e antiga essência das histórias contadas sobre tais criaturas.

• Vampiros na psicologia 


Mesmo quando a irrealidade invade nosso dia a dia e a monótona rotina que estamos acostumados a conviver, saiba que, segundo a psicologia, existem casos denominados como vampirismo. Os Vampiros Emocionais são pessoas sugadoras de almas, manipuladoras, parasitas, que procuram algo para amaciar o ego imaturo e fantasista, sempre tentando encontrar, seduzir, caçar e atingir a presa certa para conseguir benefícios apenas ao seu favor; para o seu próprio bem e proveito, sem se preocupar com os danos que pode causar à pessoa ou aos outros que estão ao seu redor.

Fontes 
Coven Pictures Dark
Google Imagens 
Wikipedia

4 comentários:

  1. Será que alguém se atreve a vir reclamar da ausência de uma menção a Crepúsculo? ha, ha, ha

    Linniker

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  2. excelente post! comentando acima repúsculo é uma piada! sinceramente aquele ser que se diz vampiro é fanta.

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    1. eles nao sao aberrasao ser vampiro e um don eles nao tem culpa nos fasemos coisas de duvidar nem por isso somos chamados de mostros eles so nao condeguem se controlar nao julgue-os

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  3. vcs sao ridiculos amo crepusculo

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