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Soneto XIX

de Mário Quintana


Minha morte nasceu quando eu nasci.
Despertou, balbuciou, cresceu comigo...
E dançamos de roda ao Luar amigo

Na pequena rua em que vivi.

Já não tem mais aquele jeito antigo
De rir, e que, ai de mim, também perdi!
Mas inda agora a estou sentindo aqui,
Grave e boa, a escutar o que lhe digo:

Tu és minha doce Prometida,
Nem sei quando serão as nossas bodas,
Se hoje mesmo... ou no fim da longa vida...

E as horas lá se vão, loucas ou tristes...
Mas é tão bom, em meio às horas todas,
Pensar em ti... saber que tu existes!
. 

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