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Josef Mengele



Conhecido como Anjo da Morte e principal responsável pelas câmaras de gás do maior campo de concentração nazista (o campo de Auschwitz), Josef Mengele esteve recentemente (março de 2011) envolvido em uma polêmica sobre a estranha incidência de gêmeos na pequena cidade de Cândido Godói (RS), supostamente relacionada aos seus experimentos mal-projetados.

• Os Experimentos

Mengele realizou cirurgias de mudança de sexo, removeu os órgãos genitais de milhares de crianças sem qualquer anestesia, castrou, esterelizou e testou-as com drogas alucinógenas. Ele acreditava que anões, deficientes físicos e gêmeos eram fruto da excessiva miscigenação entre raças, alimentando uma espécie de "tara macabra" por estes últimos.
Com um sorriso nos lábios, Mengele presenteava-as com doces e roupas para depois levá-las ao seu laboratório - quando não nos caminhões que transportavam os prisioneiros, em seu próprio carro particular.

Em meio a um leque de testes monstruosos, ele transferia sangue de tipos diferentes de um gêmeo para outro e injetava corantes em seus olhos, causando infecções e cegueira; costurava-os no intento de criar um único gêmeo siamês; amputava braços e pernas para tentar, obviamente sem sucesso, regenerá-los e atirava os prisioneiros em tanques de água fervente para ver quanto tempo eram capazes de resistir.
Ao fim de seus experimentos, as cobaias eram mortas e tinham seus corpos dissecados. Dos cerca de 3 mil gêmeos que entraram em Auschwitz, apenas 183 sobreviveram.

Os procedimentos de Mengele, que serviam como uma ótima desculpa para o seu sadismo, não contribuíram em nada para o progresso da medicina e jamais conseguiram provar a superioridade da raça ariana (alemã).

• Biografia


Mengele, Rudolf Hess (comandante de Auschwitz) e Josef Kramer, comandante do campo de Bergen-Belsen.

Josef Rudolf Mengele nasceu em 16 de março de 1911, em Günzburg (Alemanha). Durante a Segunda Guerra Mundial, em 1942, foi condecorado por bravura militar. Filósofo e coronel-médico da SS (tropa de elite nazista), executou 400 mil prisioneiros - entre eles judeus, homossexuais, ciganos, deficientes físicos e estrangeiros; os poupados da morte eram enviados ao zoológico, como eram chamados os barracões onde ficavam as cobaias humanas.

Desde os tempos de faculdade na Universidade de Munique, tornou-se amante da genética e conheceu o Dr. Ernest Rudin, que pregava o dever moral dos médicos de eliminar "criaturas indesejáveis", ou seja, judeus e homossexuais. Aprofundou seus estudos e projetos no Instituto de Hereditariedade, Biologia e Pureza Racial do Terceiro Reich, em Frankfurt.

Com a iminente derrota nazista, Mengele fugiu de Auschwitz pouco antes da chegada das tropas soviéticas e permaneceu escondido na Alemanha até 1949, quando mudou-se para a Argentina (à época, um porto seguro para os ex-nazistas perseguidos) sob o falso passaporte austríaco de Wolfgang Gerhardt.
De 1970 até sua morte em 1979, viveu no Brasil - mais precisamente no sul e nos arredores de São Paulo. Seu Pedro, como era conhecido, passava os dias cuidando de jardins e ouvindo Wagner e Mozart. Morreu afogado em Bertioga, litoral sul de São Paulo, e sua ossada foi identificada em 1992 através de um exame de DNA de seu filho.

Fontes
Mengele.dk
Jornal Folha de São Paulo - 26 de março de 2011
Revista Superinteressante - O Anjo da Morte, de Álvaro Oppermann

Um comentário:

  1. O comandante de Auschwitz chamava-se Rudolf 'Hess', não querendo ser chato. Acho que você devia estender o artigo, é uma personalidade que dá muito o que falar. Deve ter algumas dezenas de experiências bizarras para citar. Já assistiu os documentários da série "Auschwitz" da BBC? São dois docs. ótimos, com cerca de umas 5 horas, talvez te inspire a escrever mais sobre isso. Mas gostei do artigo... (Léo)

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