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A Sociedade Egípcia

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Em 3330 a.C., surgem as primeiras cidades ao longo do Rio Nilo.
À medidade que as concentrações humanas se multiplicaram, as pequenas vilas debruçadas sobre os 6400 quilômetros de margens do Nilo transformaram-se em comunidades locais e regionais conhecidas como nomos.
Com a associação dos nomos entre si, originaram-se duas federações distintas: o Baixo Egito, ao norte, e o Alto Egito, ao sul. Seus chefes foram elevados à classe real, e alguns arqueólogos acreditam que tal elite tenha assumido o poder graças unicamente aos seus conhecimentos de Astronomia e Matemática.

Em 3200 a.C., a federação de nomos do sul, liderada por Menés (em grego, Narmer), marchou até o norte, tomou a cidade de Mênfis e estabeleceu um governo unificado com o poder centralizado nas mãos de um único soberano - o faraó Menés.

• O Poder do Faraó
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A sociedade egípcia era teocrática - do grego théos kratéia, governo de Deus. O faraó era considerado como uma divindade, filho de Amon Rá (o Deus Sol) e encarnação de Hórus (o Deus Falcão). Para os egípcios, o poder do faraó era ilimitado e toda a sua felicidade dele dependia; comandava o exército, aplicava a justiça e organizava a economia. A coroa e o cetro que ostentava era os símbolos de sua autoridade.
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Abaixo do faró estavam a nobreza, constituída pela família real e pelos mais altos funcionários do Estado, e a classe sacerdotal. A classe sacerdotal detinha grande influência política, enquanto os cargos da nobreza eram hereditários.
Em terceiro lugar encontravam-se os numerosos escribas, os oficiais militares e artesãos a serviço da corte; e, na base da sólida sociedade egípcia, estavam os trabalhadores camponeses e os escravos.
Os trabalhadores compunham a maioria da população. Eram analfabetos, pagavam tributos ao Estado em forma de cereais, linho ou gado; moravam em cabanas e vestiam-se com roupas grosseiras. Já os escravos estrangeiros trabalhavam em minas ou pedreiras e faziam parte do exército em épocas de guerra, sendo também utilizados como escravos domésticos.

Fontes
A Escrita da História, Flavio de Campos e Renan Garcia Miranda
Coleção Grandes Impérios - volume 1, Almanaque Abril

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