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Olho de Hórus


Também chamado Udjat (pronuncia-se Udyat), o Olho de Hórus é um dos mais antigos e populares símbolos do Antigo Império egípcio (2575 a 2134 a.C.).
Hórus, deus do Céu que possuía corpo humano e cabeça de falcão, teve seu olho direito arrancado em uma luta de três dias e três noites contra seu tio Seth, deus das tempestades e violências e assassino de seu pai, Osíris.
Diz a lenda (que também explica o ciclo lunar) que no momento em que Seth lançou o olho de Hórus às margens do mundo, o céu noturno mergulhou em escuridão; portanto, a ausência do olho representa a lua nova, período de inércia em que ela se faz invisível. Thoth, deus da sabedoria e protetor de Hórus, saiu em busca do olho, encontrou-o fracionado em 64 partes (lua crescente) e enfim o restaurou. Esta última passagem simboliza a lua cheia, marco do calendário egípcio e período dito em um hino do Novo Império (1580 a 525 a.C.) como o "tempo das danças".

• O olho que tudo vê

O olho direito é o Olho de Rá, o deus Sol. Coordenado pelo hemisfério esquerdo do cérebro, rege os fatos concretos e todos os pensamentos racionais que podem ser expressos através de números ou palavras. Representa os ideais masculinos e costuma ser grafado em preto.


Já o olho esquerdo, oposto ao olho de Rá, é o Olho de Thoth (uma divindade lunar), que, além da intuição e dos sentimentos, representa o abstrato e o esoterismo relacionados ao hemisfério direito do cérebro. Visa o feminino e deve ser grafado em branco.

Ambos os lados são sempre desenhados em traços fortes e bem marcados. O Livro dos Mortos, em seu 140º capítulo, determina que as jóias e amuletos com o símbolo fossem de lápis-lazúli ou ametista, mas eles também eram feitos em ouro, prata, hematita, granito, porcelana e madeira.

• Estrutura

O Olho de Hórus mostra que a matemática egípcia estava realmente à frente de seu tempo: dividindo-o em seis partes (sendo duas típicas dos falcões e quatro humanas) e atribuindo a cada uma delas valores fracionados, a soma de todos os elementos será 63/64 - ou seja, aproximadamente 1. A sétima parte que completaria a unidade, acreditavam os egípcios, era mágica e não podia ser vista.
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Por representar o tato e o ato de plantar (que exige contato com a terra e, por isso, está diretamente relacionado a este sentido), este é o elemento mais importante e recebe o menor valor: 1/64. Sua iconografia faz alusão a uma "lágrima" que normalmente é formada pelos tons diferenciados da penugem dos falcões.
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Representa o paladar e também tem sua forma atribuída à penugem dos falcões. Por entender-se que o paladar necessita do toque com o alimento, é atribuído a este elemento o segundo menor valor de 1/32.
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Semelhante às orelhas ao lado de um rosto humano, este elemento representa a audição - que, para nos agradar, precisa ter toque e sabor em harmonia - e equivale a 1/16.
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Podendo ser interpretado tanto como a serpente que diz-se Thoth concebeu a Hórus para que este pudesse enxergar plenamente enquanto não tivesse restaurado o seu olho quanto como uma sobrancelha - item fundamental nas expressões faciais -, este elemento representa o pensamento. Por estar muito fortemente ligado ao toque, ao paladar e à audição, o pensamento (que não passa de um som reprimido) recebe o valor de 1/8.

Esta é a pupila do olho, elemento que representa a visão e a percepção da luz. Visto que enxergamos o que tocamos, damos forma ao que sentimos e ouvimos e refletimos sobre isso, atribuímos-lhe o valor de 1/4.
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Semelhante a um nariz humano, este último elemento representa o olfato e possui o maior valor fracionário: 1/2.




• Significados


Para os antigos egípcios, o Olho de Hórus representa proteção, boa saúde e integridade física (por isso, é muito utilizado como símbolo de farmácias). Fosse pintado nos barcos dos pescadores que saíam pelo Rio Nilo para guardá-los das águas traiçoeiras ou sob a forma de anéis que preenchiam todas as falanges de todos os dedos das mãos dos faráos mumificados (como o jovem Tutankhamon), ele era encontrado em todos os lugares. Para receber os poderes mágicos conferidos pelo símbolo, os faraós também contornavam os próprios olhos à sua semelhança.

Citado pela antiga Wicca e por diversas crenças de cunho neopagão como um terceiro olho clarividente, pode ser adotado também pela Maçonaria como símbolo de vitória contra os traidores. Visto pelos cristãos como demoníaco simplesmente pela sua relação com um deus pagão, o Olho não é utilizado por nenhuma religião monoteísta.
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Fontes
About.com - Paganism/Wicca
O Fascínio do Antigo Egito
Sangraal - The Eyes of Horus

3 comentários:

  1. Oh mortais aqui fala horus o deus desse olho me deem o meu olho

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  2. óh ! pobre ignorante . Deus lhe abençoe !

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  3. zzzzzzzzzzzzzzz.............

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